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there is a restlessness to the present. from the present, we look
back. in memory and in resistance, we are pruning — cutting back,
attempting to undo a history that is already embodied. the toxins
are inside us too. experiencing the imbalance, we renavigate the
malnourished and abused soil we find ourselves knotted in, bending
and stretching our roots in new directions. there is a reaching
back toward history, a retracing that reveals new paths. at the
same time, we also are dreaming forward: exchanging nutrients
amongst kin as we prepare to bloom into futures of unrealized new
dimensions. seeding visions of un-captured connection.
this moment — this in-between — comes with a weight: to experience
its breadth is to bear its grief. and yes, the moment, via
comparison, is also incomprehensibly small: just a point, a single
boop! there in the middle, constantly incrementing forward as the
past continues to consume.
há uma inquietação no presente. do presente, olhamos para trás.
como memória e como resistência, fazemos uma poda — cortamos o
excesso, na tentativa de desfazer uma história que se faz
corpórea. as toxinas também nos habitam. experienciamos o
desequilíbrio, re-navegamos o solo mal-tratado e desnutrido ao
qual estamos conectados, torcendo e alongando raizes em novas
direções. tentamos alcançar o que está pra trás, nos encolhemos
para caber em novos caminhos. ao mesmo tempo, sonhamos o que está
adiante: trocamos nutrientes entre entes à medida que preparamos
nosso florescimento em futuros em-devir. brotamos em conexões que
escapam capturas.
este momento — entre — vêm com um peso específico: experienciar
seus ventos é participar de seu luto. e sim, o momento, por
comparação, é também algo incompreensivelmente pequeno: um ponto,
uma bolha! ali, no meio, continuamos nos transformando enquanto o
passado nos procura consumir.
what can we do here? balancing on this precarious point between
the vast planes of pasts and futures, we open an invitation.
tomorrow soup invites you to interregna: a gathering, a memorial —
an anti-monument — to climate grief. In our shared in-between, we,
Victor Guerra, Linn Phyllis Seeger, Marcos Martins, and Gaspar
Cohen offer you a portal into the hidden spaces of the surround.
in this happening of guided grief meditation, nurtured ambience
and collaborative performance, we welcome acknowledge the ongoing
wake with an evening of ritual, reflection, and play.
o que conseguimos fazer daqui? enquanto procuramos nos equilibrar
num ponto precário entre os imensos planos do passado e do futuro,
fazemos um convite.
tomorrow soup (“sopa de amañha”) convida vocês ao interregno: um
encontro, um memorial — um anti-monumento — para o luto climático.
Neste nosso entre- compartido, nós, Victor Guerra, Linn Phyllis
Seeger, Marcos Martins, e Gaspar Cohen oferecemos um portal para
espaços que estão escondidos enquanto nos rodeiam. propomos uma
meditação guiada através do luto, um ambiente nutritivo e uma
performance colaborativa, onde damos boas-vindas a um
resultado-em-andamento através de um ritual lúdico de confluência.
tuesday, may 2, 7:15pm
casa do povo, floor 2
on tuesday, please bring an offering with you: an object that
represents the space between past and future, for you.
terça-feira, 2 de maio, 19:15
casa do povo, segundo andar
nesta terça-feira, traga sua oferenda: um objeto que representa
para você este espaço liminar, de potencialidades entre passado e
futuro.